Tudo começou com um Citroën 2CV com motor 0.6L

Conversamos com amigos que fizeram a África num 2CV. Em duas pessoas tudo ok, três ficaria lerdo demais além do espaço limitado de carga. 

 Partimos para o Citroën Ami, porém este se mostrou raro e caro. 

Como não poderíamos escolher o Citroën DS, nosso sonho, tudo em razão de seu motor que ultrapassaria a regra do Rali da Mongólia de 1.2L como cilindrada máxima, nos deparamos com o Citroën GS, o primo pobre do DS.

 

O Citroën GS provou ser uma escolha interessante:

  • Motor boxer 4 cilindros 1.1L refrigerado a ar, extremamente simples
  • Suspensão hidro-pneumática gás-óleo com braços articulados em rolamentos (nada de buchas para estragar )
  • Conforto insuperável
  • Altura ajustável
  • Capacidade para 700kg de carga
  • Auto nivelante, independente da carga
  • Excelente capacidade de carga
  • Notoriamente conhecido pela sua segurança
  • Baixíssimo peso não suspenso. Rodas sempre em contato com o chão; melhor estabilidade e menor impacto das imperfeições do solo.

O carro pertencia a simpático sujeito no sul da França. Durante mais de 25 anos sua mecânica recebeu bons tratos. A aparência, porém, nem tanto! Era exatamente isso que buscávamos.

De quebra, incluido no pacote, um excelente bagageiro! 

O carro nos custou 450 Euros, com 85mil Km originais. 

Infelizmente a caixa de câmbio original estava com os sincronizados gastos, obrigando-nos a comprar um segundo GSA apenas para transplantarmos o câmbio. Isso nos custou outro 250 Euros e mais alguns Euros de transporte.