Podem parar de insinuar que ficamos bêbados e deixamos a atualização do blog de lado! Estamos de volta, viu Sergio Friso! Rs
Antes precisamos corrigir alguns fatos que não são mais fatos; não somos mais o único time "Braza" (giria da molecada definindo cidadania brasileira) indo para Mongólia. Ainda assim ostentamos o honorário título de "nuts" pela improvável escolha do carro; temos carburador, suspensão hidropneumática e uma série de outros tendões de Aquiles nos esperando a cada esquina para nos pregar uma peça! Injeção eletrônica não deixa o carro tão fedido e irregular quanto o nosso!
Voltamos então nossa atenção à capital da Polônia!
Fantástica!
Acredito que nascemos programados com um preconceito configurado para depreciar a Polônia e sua capital. Varsóvia? Logo vem à cabeça um fiminho qualquer de adolescentes sequestrados no leste europeu ou problemas com alcoolismo e questões relacionadas a imigração no tratado de Schengen.
Berlim que se cuide, pois a atmosfera de Varsóvia é fantástica! A cidade foi praticamente dizimada durante as inúmeras guerras da qual foi palco, ou melhor, campo de guerra.
Com muito custo e sofrimento a cidade foi inteiramente reconstruída, restando muito pouco como prova da passagem do tempo e da história.
Tão plana e horizontalizada como Berlim, Varsóvia é ainda mais espaçosa, com muito verde, muitas bicicletas, muitos jovens, muita arte e muitos parques. O espaço é tão abundante, que aqui o Ibis Budjet para três pessoas oferece a terceira cama no chão e não em forma de beliche como estávamos habituados!
Ontem fomos generosamente recebidos pelo casal Marcin e Klara, ele piloto e empreendedor no ramo dos helicópteros e ela uma simpática proprietária de uma grife de moda chamada Risk.
Ao final do encontro, Klara nos deu carona de volta ao hotel, enquanto o blogger que aqui escreve optou por caminhar pelas desertas ruas da cidade.
Falando em ruas desertas, trânsito parace não existir! À noite porém, corridas de moto reinam sobre o impecável asfalto da cidade. A loucura vai além das motos. Não é todo dia que vemos um Porsche e um Lamborghini acelando para valer em ruas públicas. Neste sentido Berlim é insuperável. Se não prestar atenção, é fácil ser atropelado por um ponto de luz que se aproxima a mais de 200km/h numa avenida não muito maior que a avenida Paulista.
Seguindo as dicas dos nossos amigos locais, subimos os trinta andares do "Pałac Kultury", um onipresente edifício da época comunista. Tão grande e suntuoso, que inicialmente não encontramos a entrada.
Que vista! De lá avistamos nosso próximo destino, a cidade histórica e a sua muralha de proteção.
A parte antiga de Varsóvia é muito bonita, mas a quantidade de turistas tira um pouco do charme e do sossego com o qual estávamos acostumados.
Aproveitamos a proximidade do horário do almoço e fizemos uma pausa para uma excelente cerveja, como disse uma amiga espanhola, são realmente boas!
16km e alguns litros depois, voltamos para o nosso hotel para descansar um pouco e assim podermos aproveitar a noite.
Abraços
Marcin e Klara
Aqui os bondes continuam firmes e fortes!
Zero carro!
Uma farmácia!
Esperar um ônibus de madrugada pode custar um bom tempo...
Praça do novo governo.
Contraste: Pałac Kultury e os novíssimos edifícios da atualidade.
Grafitaram o metrô! Ohh não! O prefeito pirou!
Gucci e cia...
A rua era só minha!
Nova moda!
Uma fonte inteira para você. A madrugada aqui é linda!
Austeridade comunista.
Sol nasce às 4:30, acordei para fechar a janela e aproveitei para clicar!
Pałac Kultury
Pałac Kultury
Vista do Pałac Kultury com a cidade histórica ao fundo
Um dos inúmeros parques que cruzamos à pé
Um dos poucos edifícios ainda com as marcas da guerra
Tiro de canhão
Muralha da cidade histórica
Entornos da cidade histórica
Assim é Varsóvia, vazia!
Calor? Tire a camisa!
Dietrich e Clemente!
Câmbio desligamos!